|
Capítulo 1 - A coisa toda.
"Era uma vez um roteirista que não sabia o que fazer no primeiro capítulo da sua história. Ele vagou pelos vales da desesperança e da empolgação até pensar em algo que no fim julgou indigno de ser escrito como primeiro capítulo. Roteirildo decides então procurar o velho sábio da montanha para pergunta-lo, "o que fareis?". Eis que o sábio, após uma curta série de risos terminados em "i", tira o longuíssimo cachimbo da boca e diz: "Faça o tudo e o nada no primeiro capítulo e parecerás alguém que sabes o que está fazendo."
Roteirildo voltas para casa iluminado pelo conhecimento adquirido, mesmo assim permeou a dormir no escuro"... perae, eu vou explicar.
O seu roteiro vai, por exemplo, começar de um momento na vida do protagonista, logo, desse momento para frente será o "tudo" do seu roteiro, e o antes, o "nada".
O nada em um primeiro capítulo é bem simples de explicar. O protagonista tinha uma vida antes da coisa começar, até o danado do incidente incitante dar um tapa na cara dele, afetando essa rotina, dando início ao tudo. Apresente essa rotina ao leitor, assim ele vai conhecer o personagem e entender/simpatizar melhor com ele.
Isso parece entediante e desnecessário olhando por cima, mas creio que seja algo de bom tom para se fazer, afinal se não contar esse "nada" o roteiro vai parecer ter começado do meio, vai aumentar bastante a aposta do leitor ir com a cara do personagem para seguir lendo o roteiro e pode fazer o roteiro parecer ter sido escrito para amigos (não para o público geral).
E não precisa esquentar demais, isso pode ser feito extremamente rápido. Por exemplo a piadinha no primeiro parágrafo. Apresentei o "nada" do Roteirildo em uma linha, a primeira, e pronto, a partir dali o "tudo" começou... daria pra ficar sem essa linha? Daria, mas isso mudaria a vibe da história para algo que eu não queria, logo, ela fica, digo, permeia.
Simples não? Bora complicar então.
Não é só o protagonista que tem uma "rotina". Outros personagens também tem. O mundo também pode ter uma. O leitor, em relação ao roteiro, tem uma, afinal, o incidente incitante pode incitá-lo também, afetando como ele ve o mundo que foi apresentado a ele.
E se o protagonista nasceu no começo do seu roteiro, qual a rotina dele? A do mundo talvez, afinal houve um motivo para ele nascer ali, naquele momento. Como isso vai afetar o mundo? O leitor precisa saber... ou não, quem sabe? Somos livres para fazer o que quisermos nos nossos roteiros, e os mesmos não precisam seguir regras para acabarem bons, é só que ter essas coisas em mente ajuda no processo.
Mais uma coisinha. Geralmente as ideias para roteiros não envolvem o "antes" da história, só o "durante", por isso nesses momentos esquecemos de pensar nesse detalhe. Então se estiver empacado e não souber como começar essa ideia, pensar no "nada" é um bom jeito de desempacar, e um desafio divertido que vai te fazer esquecer do empacamento e focar em fazer a ideia funcionar não só na teoria... provavelmente minha parte preferida do processo hehehehehe
E o tudo, quer dizer que tem que contar a história toda num capítulo só? Aw yea... mas encapsule todo o tudo em temas, estilos e sei lá mais o ques. Ao fazer isso você vai estar mostrando ao leitor o que esperar do roteiro todo, dando a ele as informações necessárias para decidir se vai ler a coisa toda ou se vai parar no primeiro capítulo.
Temas, seriam algo como, mistério, aventura, amizade, solidão, honra, características que vão estar presentes em todo o projeto, para o leitor saber o que esperar e dar uniformidade ao projeto, afinal, histórias que ficam mudando de temas passam um ar de mal improvisadas e/ou feitas mirando fatores externos a própria história do projeto, o que eu acho uma baita falta de respeito com o roteiro.
Estilos é bem óbvio. Se o projeto for mais formal, mostre formalidade desde o começo. Se quiser dar pitacos cômicos aqui e ali, é uma boa ideia mostrar isso ao leitor assim que possível. Se os personagens falarem girias ou palavrões, tente estabelecer isso logo de cara. Se etc, etc no primeiro capítulo.
Tudo isso pelos mesmos motivos já citadados, uniformidade, profissionalismo e respeito, ao leitor e ao roteiro.
Simples não? Bora complicar então, de novo.
"O primeiro capítulo deve ser um gancho para a série inteira, não para o segundo capítulo", por isso ele deve ser o início da série, o pontapé inicial para o resto da série como um todo e, ao mesmo tempo, uma história fechada com começo, meio e fim. Logo você tem que por nessa capsula de temas, estilos e sei lá mais o ques, uma história completa que venderá a série completa para o leitor... uma tarefa complicada, por isso é um dos principais fatores que dividem os roteiristas que parecem levar isso a sério daqueles que só escrevem por empolgação.
"Após anos nessa jornada Roteirildo aprende o verdadeiro significado do nada e do tudo. Nada é certo, pois no roteirismo não há regras, muito menos leis. Tudo o que devemos fazer é, escrever, afinal é escrevendo que se aprende. O primeiro capítulo é sim o mais importante, mas ele não é o único (e muito menos imutável). Ele é o tudo e o nada de um roteiro, mas não o nada nem o tudo do Roteirildo."
E se isso ou a história do Roteirildo faz sentido... nunca saberemos, afinal soou bacana, e por essas terras, se soa bacana, é postado.
Novos roteiros escritos pelo Roteirildo que vos fala.
Grand Kingdom's Brawl:
Capítulo 045: Shuten vs o poder das mulheres.
Página da série: Grand Kingdom Brawl.
Kenzo:
Capítulo 072: Os inúteis vs Anton.
Página da série: Kenzo.
Simplesmente complicando
"Mas senhor roteirista, eu até consigo escrever as histórias, elas só não ficam dignas de palminhas suaves e elegantes. E agora?"
Bom meu caro, a resposta é simples. Não perca seu tempo escrevendo... [beberica uma taça de refri] ... até ter certeza que será merecedor de palminhas suaves e elegantes... como chegar lá mesmo se só tens histórias simples? Que bom que perguntou, pois aqui irei ajudaivos a chegar lá com uma dica que facilitará a sua vida... complique a coisa toda.
Se você teve uma ideia e teme que ela seja simples, é porque ela provavelmente é, pois é assim que todas elas nascem, o trabalho que você põe nela é o que vai fazer a coisa se embacanar. Ter a ideia é o primeiro passo de muitos, e um dos mais difíceis, por isso quando as temos, nos empolgamos, e isso é um erro, pois escrever uma história simples é um bucado fácil, então acabamos metendo a mão na massa cedo demais, quando deviamos ter parado e nos perguntado coisas como:
"Essa ideia é realmente boa, ou só estou empolgado?"
"A história é coerente?"
"Ela tem uma mensagem coerente?"
"Como a mensagem interage com os personagens que não o protagonista?"
"Qual o tamanho da aposta da ideia?" (~o quanto ela precisa que o leitor goste de "tal coisa" para gostar do roteiro?)
E muitas outras que estou com preguiça de pensar agora... deu para ver a intenção das perguntas? Elas vão dar uma esfriada na empolgação, te fazer encontrar profundidade na ideia, abrir a porta para novas ideias para incrementá-la... e tornar a coisa bem mais difícil de escrever.
Pronto, ideia não simples pronta... hora de escrever? ... hum... nope. Hora de complicar mais ainda ao fazer perguntas não relacionadas a ideia como um todo, e sim suas partes. Segue mais exemplos, supondo que já tenha alguns momentos da história em mente:
"Qual a intenção/objetivo desse momento para a história como um todo? Ele está trabalhando a favor do climax?"
"De quais outros pontos de vista esse momento pode ser contado? Qual é o mais interessante?"
"O objetivo desse momento pode ser completado de algum outro modo menos simples?"
"E se ao invés de avançar direto nesse momento eu criar uma mini história para concluir/complementar o objetivo dele?"
"O final é satisfatório? Faz sentido? Está coerente? E como o leitor vai se sentir ao terminar?"
... e muitas outras coisas, preguiça, blablabla... as mesmas intenções de antes, com um extra de unir a coisa toda como um todo bem feito e abrir as portas para jeitos diferentes de contar a danada.
Feito tudo isso, hora de se fazer perguntas enquanto escreve... vou confiar que entendeu a ideia e é capaz de pensar nas suas próprias.
Mais uma coisinha que esqueci de falar e estou com preguiça pela terceira vez para editar então vou usar de mensagem final.
Não se sinta mal se tiver uma ideia simples, afinal "todas ideias bacanudas foram, em sua infância, simples"... talvez tenha exagerado ao dizer todas, mas a intenção na verdade está nas entrelinhas que gritam "todas ideias bacanudas deram um trabalho dos infernos pra fazer", e isso é um fato e nem de longe um exagero. Então deixa de preguiça e dificulte sua vida, mas não se esqueça de viver [sorriso] ... [para de sorrir] entenda disso o que quiser... estou com preguiça de explicar... e de justificar a piadinha com as palminhas suaves e elegantes hehehehehe
Novos roteiros dignos de palminhas.
Grand Kingdom's Brawl:
Capítulo 044: Como atrair um Shuten.
Página da série: Grand Kingdom Brawl.
Strength 101:
Capítulo 05: Life Tree Island - parte 2.
Página da série: Strength 101.
Selecionando a dificuldade do seu roteiro
Em um video game jogar no nível "normal" geralmente te dá a liberdade de jogar como quiser pois a margem para erro é bem grande. Já o nível no "difícil" você tem que conhecer o jogo, estar ciente do que o jogo espera de você... e se não estiver, bom, tenta de novo até aprender/conseguir.
Nos roteiros é a mesma coisa. Você joga no normal se quiser se divertir, e no difícil se quiser parecer um tryhard.
"Lá vai ele chiar de quem estuda como escrever histórias de novo". E vou mesmo, roteiros não é uma matéria de exatas, nem de filosóficas, é de humanas, porque humanos tem tripas e é de lá que histórias devem sair, não dos livros... e agora tenho que dar um jeito de fazer essa frase fazer sentido porque ela me fez rir hehehehehe ... perai, essa é do nível fácil.
Escrever no normal te proporciona a liberdade de se arriscar, sair da caixa, de dizer yolo e agir com swag. Os erros virão, claro, mas eles não são as únicas coisa que virão. Também haverá aprendizado, experiência e, principalmente, acertos. Melhor ainda, acertos inesperados, pois estes não vieram dos livros... eles podem estar nos livros, mas não foi de lá que vieram... e isso é de longe um motivador melhor do que conseguir fazer o que o jogo esperava de você.
Escrever no difícil também tem seus méritos, não me entenda mal... só não vou falar deles.
Focar demais no que o "jogo" espera de você pode sim gerar um roteiro de qualidade, mas pessoalmente, se eu percebo que fui vítima de uma técnica, minha opinião sobre que escreveu a coisa diminui, pois passarei a ver a coisa como uma técnica, não como uma história.
Por exemplo quando dois personagens semelhantes mas opostos saem numa jornada juntos por causa das circunstâncias. Essa é uma técnica clássica que o povo adora, use-a e terá sucesso... mas se eu percebo o que acontece? Os dois personagens deixam de ser personagens que viveram toda uma vida até chegar naquele momento e se tornam uma ferramenta. E sabe o que é melhor do que isso? Criar dois personagens que por causa das circunstâncias saem em uma jornada juntos e só então, você o roteirista, perceber que, apesar de opostos, esses dois são semelhantes... a mesma coisa, mas ao invés da sua história ter vindo de um livro, ela veio dela mesma, a tornando autêntica e não um comercial com 1 segundo de cachorro nele.
Por isso peço que pare de esquentar tanto com técnicas e teorias antes de escrever e mude o nível de dificuldade para o normal, afinal escrever no difícil transforma o seu roteiro numa lista de tarefas chatas/complicadas de completar, enquanto escrever no normal as tarefas são completadas e você nem percebe... lógico, isso se fizer um bom trabalho, tô assumindo isso. Não vai me fazer porcaria e sair por ai falando que usou minhas técnicas/teorias, eu vou negar tudo! Vou dizer que está mentido, que não uso a regra dos 3 o tempo todo, nem que fiz esse post pensando numa introdução seguido de desenvolvimento seguido de conclusão.
Novos roteiros feitos no nível normal sem usar continues.
Strength 101:
Esse é um projetinho que comecei a escrever para relaxar. Pode-se dizer que coloquei no fácil aqui, já que não tem planejamento nenhum, só sento a minha bunda no chão onde escrevo e improviso.
É um isekai onde um nerd baixinho vai parar em um mmorpg (sem o mmo), encontra um homem adulto que não entende nada de rpgs e os dois aprontam tremendas confusões.
Já tem 4 capítulos de... sei lá, uns 20~30. Como disse, sem planejamento, só relaxando... tanto que nem fiz uma página pra ele. Fica pro próximo post.
Strength 101: Todos os capítulos
Kenzo:
Novos capítulos (68-71): Página da série.
Grand Kingdom's Brawl:
Novos capítulos (41-43): Página da série.
Finais felizes para a tristeza de todos
Admitamos, quando criamos uma primeira ideia para o final ela surge de um "como faço tudo ter dado certo no final?".
Essa é provavelmente a coisa certa a ser pensada, mas, como gostei desse titúlo que tirei de lugar nenhum, convencerei-o do contrário, ou morrerei tentando... o que tecnicamente é verdade, afinal esse post não vai a lugar nenhum, até mesmo depois do meu final.
Comecemos eliminando o óbvio. Essa primeira ideia gera um final tão óbvio que mesmo sem saber o que está escrevendo, aposto que consigo deduzir a ideia geral da coisa... droga, agora tenho que tentar... não achei que abalaria o mundo de alguém quando acordei hoje... perai.
Ok, final feliz... imaginando que a ideia tenha surgido a partir de uma reviravolta na vida do mocinho, é de se esperar que a ideia para um final feliz para esse mocinho seja ele ficando em paz com seja lá o que tenha reviravoltado a coisa. Por exemplo a clássica história baseada em vingança. O final feliz óbvio é ele concluindo a vingança, ou a descoberta que a vingança nunca é plena e ficando em paz com ela. Isso conta para histórias baseadas em uma jornada também. O final feliz seria ele alcançando a razão dela ter começado e ficando feliz com isso, ou descobrindo que a jornada é mais importante que o objetivo, antes ou depois de alcançar ele e ficando em paz com isso.
Generalizei um bucado, afinal quero que esse post acabe ainda esse ano... vai lá, pode dizer, acertei, não foi? Se sim, pode ir pagando. Se não, a aposta não foi oficial, não lembro de aperto de mão nenhum.
Acrescentemos que, mesmo que tenha acertado e esse seja um final óbvio, ele é necessário para se ter em mente, pois o final óbvio é o que provavelmente o seu personagem almeja, logo, é o que ele naturalmente vai tentar fazer acontecer. Eis que então (dá pra notar que essa é uma das minhas frases preferidas? Hehehehehe) surge um ser capaz de mandar seu personagem ir se danar... é você roteirista, estou falando de você.
Sabendo o que seu personagem quer, que finais feliz são óbvios e que temos que escrever histórias que fazem sentido... que outro final podemos fazer acontecer com isso? Como podemos apontar e rir do personagem no fim da história, ou dar a ele um final que dê a ele essa solução óbiva de maneira diferente?
Concluamos dizendo que o final não precisa ser triste para ser bom, só estou generalizando para facilitar a minha vida, digo, o entendimento. Como toda baboseira que falo aqui, esse post é só um estímulo para a matutação. O final feliz óbvio é o melhor para o que está escrevendo? Muitas vezes sim, muitas vezes não.
Só não nos esqueçamos que o final é o final, depois dele o que acontece não é da conta do leitor. Se ele não gostar que não foi "feliz", qual o problema? Acabou. O que ele vai fazer? Parar de ler? ... lembrando que "feliz/triste" e "bom/ruim" são coisas diferentes hehehehehehe Faz um final que presta, pelo amor de Deus! O tanto de coisas que tão tendo finais ruins por ai, vou te contar viu.
Novos capítulos de coisas que estão longe de acabar:
Kenzo:
Capítulo 067: O festival de Faith Colony.
Página da série: Kenzo
Grand Kingdom's Brawl:
Capítulo 040: Justice Sweepers vs Rawley's bunch 7.
Página da série: Grand Kingdom Brawl
Vou fazer os pdfs ainda, guentai. Dessa vez vai ter mais um do GKB, fechou os 4 capítulos, e como fechou beibe! Aw yea! Isso é sim é um final que... pera... não, é final de arco, não da série, esse não conta. Edit: tão lá, 12 do Kenzo e 10 do GKB.
Pasta dos PDFs
O todo poderoso todo!
Qual a parte mais importante de uma história? ... provavelmente é o climax... a introdução também seria uma resposta aceitável. Droga, não era essa resposta que eu queria. Queria que o "todo" fosse o mais importante... bom, para esse post ele é. [piscadela]
O que é esse bendito?
Bom... o nome diz tudo, mas, como o bom garoto que sou, vou explicar mesmo assim.
Toda história é composta de momentos. As coisas acontecem, uma coisa leva a outra, um momento começa, termina e outro começa. O todo é como esses momentos trabalham em favor da história inteira... como um todo... viu, fala tudo, expliquei só pra dar volume no post hehehehehe
A tecla que eu realmente queria sentar o dedo era a importância dessa "sensação de todo" e da necessidade de encaixar esses momentos que desviam do todo no danado.
Eu sei bem como é. Ao criar uma estória, quero deixar minha opinião, quero passar uma mensagem, quero fazer um monte de coisa... mas, em um mundo ideal, você não faz o que quer em uma história, você faz o que é preciso, porque se a história não precisar do que tu fez, o que tu fez pode afetar a fluidez dos momentos, criando momentos que não se encaixam bonitinho no todo e deus eu não sei explicar melhor do que isso, não quero abrir um programa pra fazer uma ajuda visual, por favor diz que entendeu T^T
Eis que então brota uma deixa para fazer o que você quer na história. Deves ignora-la porque um roteirista chato te disse isso na internet? ... nope, esse roteirista chato também gosta de se divertir de montão. O segredo é fazer com que o que você quer fazer se encaixe no que a história precisa, ou pelo menos não atrapalhe ela.
Tá afim de soltar uma anedota deveras entretiva? Pois faça, só não a faça sem uma deixa e não a faça de forma que interfira no momento (~ não crie um momento próprio para a própria, aproveite a deixa do momento em que ela está para fazê-la).
Quer transmitir uma mensagem/lição ao leitor? Não pare para ensiná-lo, deixe que ele aprenda... [agonizando] tá, não aguento, vou explicar a piada, digo, a frase bacana. Não crie um momento para "explicar" a mensagem/lição, embuta a mesma na história de forma que o leitor a receba sem que ele sinta que tudo parou só para ela ser transmitida. Vale lembrar também que parar para explicar algo que não precisa ser explicado é um jeito de chamar o leitor de burro na cara dele, quando o ideal é fazer isso discretamente... pera... eu não tô chamando vocês de burros explicando a frase bacana. Isso não é um roteiro, é um post informativo, explicar as coisas é a razão dele existir :P
Quanto a "sensação de todo"... vou ser categórico aqui, mesmo correndo o risco de falar besteira. Quero que isso entre na caxola de todos que se atreverem a escrever uma estória algum dia... a diferença entre um roteiro amador e um profissional é a qualidade do todo da estória dele. Pronto, falei.
Logo, não seja uma piada da Marvel, pensem no que está escrevendo, no que escreveu, no que vai escrever. Veja como tudo se encaixam na estória, se algo atrapalha (ou vai atrapalhar) o fluir da coisa, se tá ali porque é necessário não porque você quer, se... se... sei lá, só tenta prestar atenção nessas coisas que, eu prometo, se isso não te deixar doido, vai te tornar um ser humano melhor... ou só vai melhorar suas estórias mesmo hehehehe
Novas partes de dois todos:
Kenzo:
Capítulo 065: O estopim da mudança.
Capítulo 066: Aceitação negada.
Página da série: Kenzo
Grand Kingdom's Brawl:
Capítulo 038: Justice Sweepers vs Rawley's bunch 5.
Capítulo 039: Justice Sweepers vs Rawley's bunch 6.
Página da série: Grand Kingdom Brawl
Volumes 10 e 11 de Kenzo foram adicionados na pasta. O próximo capítulo da GKB vai fechar mais um volume, então teremos mais um no próximo post.
Pasta dos PDFs do Kenzo.
Assinar:
Postagens (Atom)