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Selecionando a dificuldade do seu roteiro


Em um video game jogar no nível "normal" geralmente te dá a liberdade de jogar como quiser pois a margem para erro é bem grande. Já o nível no "difícil" você tem que conhecer o jogo, estar ciente do que o jogo espera de você... e se não estiver, bom, tenta de novo até aprender/conseguir.
Nos roteiros é a mesma coisa. Você joga no normal se quiser se divertir, e no difícil se quiser parecer um tryhard.

"Lá vai ele chiar de quem estuda como escrever histórias de novo". E vou mesmo, roteiros não é uma matéria de exatas, nem de filosóficas, é de humanas, porque humanos tem tripas e é de lá que histórias devem sair, não dos livros... e agora tenho que dar um jeito de fazer essa frase fazer sentido porque ela me fez rir hehehehehe ... perai, essa é do nível fácil.

Escrever no normal te proporciona a liberdade de se arriscar, sair da caixa, de dizer yolo e agir com swag. Os erros virão, claro, mas eles não são as únicas coisa que virão. Também haverá aprendizado, experiência e, principalmente, acertos. Melhor ainda, acertos inesperados, pois estes não vieram dos livros... eles podem estar nos livros, mas não foi de lá que vieram... e isso é de longe um motivador melhor do que conseguir fazer o que o jogo esperava de você.

Escrever no difícil também tem seus méritos, não me entenda mal... só não vou falar deles.
Focar demais no que o "jogo" espera de você pode sim gerar um roteiro de qualidade, mas pessoalmente, se eu percebo que fui vítima de uma técnica, minha opinião sobre que escreveu a coisa diminui, pois passarei a ver a coisa como uma técnica, não como uma história.
Por exemplo quando dois personagens semelhantes mas opostos saem numa jornada juntos por causa das circunstâncias. Essa é uma técnica clássica que o povo adora, use-a e terá sucesso... mas se eu percebo o que acontece? Os dois personagens deixam de ser personagens que viveram toda uma vida até chegar naquele momento e se tornam uma ferramenta. E sabe o que é melhor do que isso? Criar dois personagens que por causa das circunstâncias saem em uma jornada juntos e só então, você o roteirista, perceber que, apesar de opostos, esses dois são semelhantes... a mesma coisa, mas ao invés da sua história ter vindo de um livro, ela veio dela mesma, a tornando autêntica e não um comercial com 1 segundo de cachorro nele.

Por isso peço que pare de esquentar tanto com técnicas e teorias antes de escrever e mude o nível de dificuldade para o normal, afinal escrever no difícil transforma o seu roteiro numa lista de tarefas chatas/complicadas de completar, enquanto escrever no normal as tarefas são completadas e você nem percebe... lógico, isso se fizer um bom trabalho, tô assumindo isso. Não vai me fazer porcaria e sair por ai falando que usou minhas técnicas/teorias, eu vou negar tudo! Vou dizer que está mentido, que não uso a regra dos 3 o tempo todo, nem que fiz esse post pensando numa introdução seguido de desenvolvimento seguido de conclusão.

Novos roteiros feitos no nível normal sem usar continues.

Strength 101:
Esse é um projetinho que comecei a escrever para relaxar. Pode-se dizer que coloquei no fácil aqui, já que não tem planejamento nenhum, só sento a minha bunda no chão onde escrevo e improviso.
É um isekai onde um nerd baixinho vai parar em um mmorpg (sem o mmo), encontra um homem adulto que não entende nada de rpgs e os dois aprontam tremendas confusões.
Já tem 4 capítulos de... sei lá, uns 20~30. Como disse, sem planejamento, só relaxando... tanto que nem fiz uma página pra ele. Fica pro próximo post.
Strength 101: Todos os capítulos

Kenzo:
Novos capítulos (68-71): Página da série.

Grand Kingdom's Brawl:
Novos capítulos (41-43): Página da série.

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