Logo - King Kenzo
.Home .O autor
_.Ideias _.Volumes
__.Roteiros __.Contato
___.Filosofias

Finais felizes para a tristeza de todos


Admitamos, quando criamos uma primeira ideia para o final ela surge de um "como faço tudo ter dado certo no final?".
Essa é provavelmente a coisa certa a ser pensada, mas, como gostei desse titúlo que tirei de lugar nenhum, convencerei-o do contrário, ou morrerei tentando... o que tecnicamente é verdade, afinal esse post não vai a lugar nenhum, até mesmo depois do meu final.

Comecemos eliminando o óbvio. Essa primeira ideia gera um final tão óbvio que mesmo sem saber o que está escrevendo, aposto que consigo deduzir a ideia geral da coisa... droga, agora tenho que tentar... não achei que abalaria o mundo de alguém quando acordei hoje... perai.
Ok, final feliz... imaginando que a ideia tenha surgido a partir de uma reviravolta na vida do mocinho, é de se esperar que a ideia para um final feliz para esse mocinho seja ele ficando em paz com seja lá o que tenha reviravoltado a coisa. Por exemplo a clássica história baseada em vingança. O final feliz óbvio é ele concluindo a vingança, ou a descoberta que a vingança nunca é plena e ficando em paz com ela. Isso conta para histórias baseadas em uma jornada também. O final feliz seria ele alcançando a razão dela ter começado e ficando feliz com isso, ou descobrindo que a jornada é mais importante que o objetivo, antes ou depois de alcançar ele e ficando em paz com isso.
Generalizei um bucado, afinal quero que esse post acabe ainda esse ano... vai lá, pode dizer, acertei, não foi? Se sim, pode ir pagando. Se não, a aposta não foi oficial, não lembro de aperto de mão nenhum.

Acrescentemos que, mesmo que tenha acertado e esse seja um final óbvio, ele é necessário para se ter em mente, pois o final óbvio é o que provavelmente o seu personagem almeja, logo, é o que ele naturalmente vai tentar fazer acontecer. Eis que então (dá pra notar que essa é uma das minhas frases preferidas? Hehehehehe) surge um ser capaz de mandar seu personagem ir se danar... é você roteirista, estou falando de você.
Sabendo o que seu personagem quer, que finais feliz são óbvios e que temos que escrever histórias que fazem sentido... que outro final podemos fazer acontecer com isso? Como podemos apontar e rir do personagem no fim da história, ou dar a ele um final que dê a ele essa solução óbiva de maneira diferente?

Concluamos dizendo que o final não precisa ser triste para ser bom, só estou generalizando para facilitar a minha vida, digo, o entendimento. Como toda baboseira que falo aqui, esse post é só um estímulo para a matutação. O final feliz óbvio é o melhor para o que está escrevendo? Muitas vezes sim, muitas vezes não.
Só não nos esqueçamos que o final é o final, depois dele o que acontece não é da conta do leitor. Se ele não gostar que não foi "feliz", qual o problema? Acabou. O que ele vai fazer? Parar de ler? ... lembrando que "feliz/triste" e "bom/ruim" são coisas diferentes hehehehehehe Faz um final que presta, pelo amor de Deus! O tanto de coisas que tão tendo finais ruins por ai, vou te contar viu.

Novos capítulos de coisas que estão longe de acabar:

Kenzo:
Capítulo 067: O festival de Faith Colony.
Página da série: Kenzo

Grand Kingdom's Brawl:
Capítulo 040: Justice Sweepers vs Rawley's bunch 7.
Página da série: Grand Kingdom Brawl

Vou fazer os pdfs ainda, guentai. Dessa vez vai ter mais um do GKB, fechou os 4 capítulos, e como fechou beibe! Aw yea! Isso é sim é um final que... pera... não, é final de arco, não da série, esse não conta. Edit: tão lá, 12 do Kenzo e 10 do GKB.
Pasta dos PDFs

Nenhum comentário:

Postar um comentário

© King Kenzo - 2014. Todos os direitos reservados. Esse site não funciona direito no celular... foi mal :P Tecnologia do Blogger